segunda-feira, 9 de maio de 2016

Todos os dias

Acorda cedo,  vagarosamente cuida. Termina de acordar diante de um semáforo fechado. Aula quase interminável. Estágio até o entardecer. A noite  é para planejamentos de aulas ou sanidade do corpo. E o tempo passa. Ligeiramente passa. Contando as horas...passa.

Daqueles dias que você largaria todos os compromissos em troca de ficar no sofá, enrolada com o lençol não lavado há três meses (Onde temos o melhor cheirinho do mundo!), alternando entre Bom Dia & Cia e Tv Globinho; recebendo mimos da mainha e do manim, um recheado 'dos grandes' com uma cajuína gelaaaada (Xi! já parei com refrigerantes) e entregando ao Pai os problemas não resolvidos.

Não é cansaço propriamente dito. É manha, saudade.
Não peço férias nem feriado. Quero mais!
No Domingo a gente alterna entre leitura-de-apostila-legalmente-chata, ensaios para seminários e aulas e ainda desce pelo escorregador do ócio e desfoca um pouquinho.
E a alegria sentida por toda essa rotina não é na vitória tão aguardada. A alegria vem do percurso; da caminhada.
Meu presente precioso!
Da criança livre: o amadurecimento, do adulto a teimosia.